A minha metodologia de compras
Hoje eu vou contar o caminho das pedras dos meus achados. Parte deles...
Eu recebo perguntas relativas a peças que compro/tenho. E não sei quantas vezes me perguntaram como faço para acha-las. Acho que a psiquiatria deveria estudar o novo TOC, o transtorno obsessivo consumista. Compro muito, compro errado também e acerto algumas vezes. Mas observando meu comportamento vejo que existe um padrão, uma certa metodologia…
Quando você sabe o que gosta e o que funciona com você já é meio caminho andado. Gosto de salvar inspirações. Algo também meio obsessivo pois são muitas fotos salvas, separadas em pastas, prints infinitos e anotações de possíveis combinações com o meu “acervo”. Segundo o dicionário Priberam, Acervo é o conjunto de bens pertencentes a algo ou alguém (ex.: o acervo museológico inclui centenas de documentos históricos).
Encaro que o meu vestir além de comunicar uma mensagem, ele conta quem sou e como quero me relacionar com o mundo. Exemplo prático: Calça de alfaiataria mais ajustada preta com um tricot fino preto dobrado em manga 3/4, bolsa média tiracolo verde, tenis branco, óculos escuros com armação tartaruga e lentes levemente esverdeadas e argolas médias grossinhas. Conta ai que sou uma pessoa mais clássica atualizada (uso de peças de inspiração clássica mas com modelagem e tecidos mais atuais), que busco produções práticas (bolsa e tenis me auxiliam nas atividades de mãe e dona de casa) e que não quero me relacionar ou simplesmente o essencial (o preto impõe uma certa distância). Poderia fazer uma leitura dos meus looks e de outras pessoas (podia ser até um quadro pro reels ne?).
Numa analise nas minhas necessidades e gostos, eu vejo hoje em dia o que tem a ver e o que não tem. Já facilita a triagem. Eu tenho muita coisa, mas se sinto falta ao me inspirar/influenciar por algo ou alguém (não deveria), procuro de onde é e vejo se tá no orçamento. Se não está, procuro similares. Uma ferramenta valiosa é o google lens juntamente com a busca do google. Funciona muito para lojas online.
Agora para lojas físicas ou do instagram (sejam de outra cidade ou daqui mesmo, mas que não tem uma loja online propriamente dita - vendas via whatsapp ou direct) eu seleciono por relacionamentos comuns. Sejam por amigas, influencers ou patrocinados. Eventualmente faço limpezas de perfis de pessoas e lojas que não atendem mais ao meu consumo inspiracional e/ou material. É preciso ter foco para não ficar sufocado por coisas bem nada a ver que de tanto serem vistas podem virar desejos momentâneos e compras burras nos momentos de ansiedade…
Bom, até tenho outras dicas, mas tenho outros planos para estas dicas. Ao escrever eu tô vendo o potencial desta piração toda, quem sabe sai um guia? Mas por hoje é só pessoal kkkk…