O "troco" de bala que a gente aceita
Dar o troco na mesma moeda pode parecer ruim, mas juro, tem horas que ele é justamente o que queremos.
Na época dos romanos modernos, os comerciantes nos enfiavam balas por falta de moedinhas para dar o troco. Com o advento dos cartões de credito e débito, esta prática chata foi extinta. O troco também é usado no ditado “dando o troco na mesma moeda”. E eu acredito que cairá em desuso em breve pois nossos jovens não saberão do que se trata a palavra “troco”, não terá sentido. Quem me lê deve ser da mesma geração então sabe do que tô falando.
Este ditado do troco é comumente relacionado a vingança, de fazer a mesma coisa a quem pisou na bola. Traiu? O parceiro vai lá e trai também. Tendeu? Recentemente, rolou uma situação que a pessoa se sentiu traida num trem que fiz (totalmente justificado) e mudou a conduta. Ela fez o que fiz numa ocasião. O lance que este “fazer” dela era porco, mal feito, parecia que era por obrigação. E eu acho que era uma obrigação, algo no automático. Vejo muito isso em tradições familiares, ritos profissionais ou estudantis que ninguém tem saco para fazer diferente ou dar um basta? É por ai…
O problema que em algumas situações, não existe abertura para diálogo. É dose quando a figura acha que tá certa e o resto do planeta erradão. O que poderia “ser de boa”, se tornam mágoas, ressentimento e atitudes infantis. Pena que foi assim. Mas no final foi ótimo kkkkkk pois o recado foi dado e na minha visão, já era algo desejado também.
E me DESOBRIGA. Taí algo que eu amo, a desobrigação. kkkkkk Tipo criança que esperava o caixa soltar o sonoro “não tenho 2 centavos, posso te dar uma balinha?”. O adulto não curtia, mas a criança gostava e no final achava graça de umas perolas ou feitos dos pimpolhos para conseguir algo tão pequeno, uma bala chita de abacaxi. Sempre tem alguém que vai curtir a balinha de montão…
<3
Manda este texto para quem quer balinha também kkk